A “realidade” dimensional, temporal, material, finita a que nos apegamos é em verdade mera ilusão consciencial efêmera, um átimo frágil e insubsistente (estar).

A única realidade é adimensional, atemporal, imaterial, infinita: a “dimensão” espiritual (ser).

Importante frisar que nestas reflexões acerca do absoluto não se pretende expressar o inexpressável / definir o indefinível, mas, tão somente se busca por meio de paupérrima / limitada linguagem ensaiar uma aproximação consciencial da realidade una.

A unidade consciencial indiferenciada do ser espiritual é a realidade absoluta (Suprema Consciência Espiritual), enquanto que a diferenciação consciencial da unidade pela autopercepção / consciência de si / individualidade, traduz a sua relativização e, consequentemente, necessária regulação por meio do que a Escola Iniciática da Umbanda denomina de o “carma causal” do “Reino Virginal”.

Por sua vez denomina-se “carma constituído” ao conjunto das leis que regulam as emanações conscienciais que animaram o tecido espaço-temporal (Reino Natural / Universo “Astral”), conceito este que nas línguas hieráticas mortas de uma remota antiguidade era fonetizado como o “AUMBhanDAn” e, hoje, por Umbanda.

Kaananty
Discípulo de Mestre Ygbere
Ordem Iniciática do Tríplice Caminho – Templo do Sr. das 7 Ondas

Este texto é uma reflexão dos ensinamentos de Mestre Arashamanan, transmitidos por meio do mediunismo de Mestre Arhapiagha, expostos na obra Sacerdote, Mago e Médico. Cura e Autocura Umbandista. Editora Ícone.