Quando a ilusão primeva da crença na diferenciação surgiu fez-se necessária a constituição de organismos e corpos que facultassem a retomada da consciência da realidade una.
A sede dos pensamentos, sentimentos e ações e seus veículos exteriorizadores que constituiriam as supostas individualidades atuam como verdadeiros “filtros” da consciência espiritual manifesta, viabilizando a compreensão de que a pluralidade é ilusória. Conduzem-nos, pois, inexoravelmente, à ciência da unidade espiritual, por meio do tríplice caminho.
A doença “mater” da percepção da individualidade encontra a sua cura pela experiência material/energética em um entrosamento único e harmonioso da essência, existência e substância, consubstanciado na simultânea estruturação tríplice e setenária das emanações conscienciais no aludido tecido espaço-temporal.
Dado o elevadíssimo grau de comprometimento dos seres, considerando o voluntário distanciamento da realidade una, impôs-se tratamento ininterrupto por meio da internação nos organismos mental, astral e etéreo-físico, respectivamente, sede dos pensamentos, sentimentos e ações/reações, a fim de que a crença na individualidade (existência do eu), gradativamente desse lugar a ciência de sua inexistência.
“Somos” (percepção ilusória material), todos um (consciência plena da realidade espiritual / absoluta).
Kaananty
Discípulo de Mestre Ygbere
Ordem Iniciática do Tríplice Caminho – Templo do Sr. das 7 Ondas
Este texto é uma reflexão sobre os ensinamentos de Mestre Arashamanan, transmitidos por meio do mediunismo de Mestre Arhapiagha, expostos na obra Sacerdote, Mago e Médico – Cura e Autocura Umbandista (Editora Ícone).
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